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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Meu retorno!

   Oi pessoal, tô sumido né?! Bom, é que além de estar cansado, as férias estavam chegando e eu tinha que estudar muito, e blá blá blá. Mas enfim, voltei.
   Para retribuir o tempo que eu fiquei fora hoje vou trazer uma postagem tripla: "Indicações, "Escritores" e também "Poesia". Confiram:


Indicações:

Os livros que eu vou indicar hoje não foram todos lidos por mim, mas foram ao menos lidos alguns trechos.



O diário de Zlata - Zlata Filipovié.




Antes do Baile Verde - Lygia Fagundes Telles.





Pequeno dicionário de palavras ao vento - Adriana Falcão.




O menino sem imaginação - Carlos Eduardo Novaes.




Os três mosqueteiros - Alexandre Dumas.




O valor do amanhã - Eduardo Gianetti.





Escritores:

Eduardo Giannetti:

O Prof. Giannetti é economista, filósofo e escritor, sendo considerado um dos melhores palestrantes do Brasil. É professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e membro do Conselho Superior de Economia da FIESP. Autor de diversos livros, entre eles “Felicidade” e   “O Valor do Amanhã”, recentemente enveredou pelo terreno fértil das relações entre a filosofia e as neurociências, publicando o livro “A Ilusão da Alma: Biografia de uma Idéia Fixa”. Neste livro, parte de situações prosaicas do cotidiano para elaborar uma magistral discussão sobre as relações entre o cérebro e a mente. É sobre este tema que versa sua conferência de abertura do Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, edição 2011.


Carlos Eduardo Novaes:

CARLOS EDUARDO DE AGOSTINI NOVAES publicou 43 livros entre crônicas, contos, folhetins, novelas e romance, com mais de um milhão e meio de exemplares vendidos. Seus maiores sucessos literários são Cândido urbano urubuO menino sem imaginaçãoCapitalismo para principiantes e Imperador da Ursa Maior. Sua mais recente obra é o romance Redemptoris, a saga do Cristo desaparecido, lançado em 2011, pela Record.


Lygia Fagundes Telles:


O universo narrativo de Lygia Fagundes Telles trouxe grande novidade à literatura brasileira quando a autora começou a publicar seus contos, ainda muito jovem, nas décadas de 1930 e 1940. Desde então, Lygia vem investigando os recantos da alma humana, em sondagem psicológica permanente. Seus personagens, em particular os femininos, são misteriosos e complexos, marcados pela reflexão incessante e pela fragilidade, mas também pela inquietação e pela mudança. Ignorando as classificações mais corriqueiras, sua obra realiza uma síntese entre o registro realista e a dimensão psicológica, diluindo as fronteiras entre crônica social e imaginação fabuladora. Sua literatura é reconhecida pelas personagens arrojadas, pelo tratamento dramático e, às vezes, onírico dos conflitos pessoais e pelo retrato dos costumes brasileiros.


Poesia Literal:


Morro, morri e morrerei
Tempos atrás e adiante
Movo-me pelas letras mirabolantes
Que fizeram de mim, o poeta que me tornarei.

E do quanto eu já morri
Pra outros quantos, me esqueceram
Outrora, poemas que li
Descrevem eus que já morreram.

Fantasma vivo eu seja?
Concepção fúnebre e artística
Quem não me conhece, que me veja
E quem não me vê, fica a escrita; mística!

Já, pra quem me lê
Vê segmentos de minha vida?
Será que este não sabe se
Eu planejei essa leitura doida varrida?

Eu escrevo sentindo esse fluxo
E você lê em pleno luxo
Na verdade, não sabe onde estou...

Agora, fico onde nem imaginas
Danço por outras letras escrita por pontas finas
Nos poemas que você ainda não moldou.

Uma correção à sua crítica elaborada
Estrago qualquer que seja sua idealização
Poesia minha alguma é perfeição.

Uma falha que deixo bem estampada
É uma subjetividade mal-compreendida
De uma poesia não completamente entendida.

 Rodrigo Ferreira Santos - "Outros eus, e o eu que não se conhece".